Um drinque para o que restou de nós
O que restou depois de sua partida foram feridas, o que restou de mim foi um drinque amargo e para os fajutos a minha despedida.
Quem eram todos aqueles que faziam de amigos?
Aonde estão agora depois de meia garrafa quente e a casa destruída?
Quem era você se não pertence-se a alguém?
Na verdade, quem era eu naquele momento infortuno?
Eu, talvez tinha o azar de estar naquele jogo de tabuleiros aonde a derrota prevalecia, aonde figurões achavam que nunca tinham sido figurinhas, a morte era tola e assim seguia.
E no fim, quem era eu quando você se foi?
Era apenas mais um drinque
Por você, por mim
Pelo o que sobrou de nós,
Um brinde a vida.
Não parece que celebrar a vida assim tem sido tão ruim, né? Ás coisas melhoraram pra você, Nanda.
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